No atendimento a crianças e adolescentes a abordagem psicanalítica é a linha conceitual de trabalho, porém a técnica de atuação varia de acordo com a idade do paciente. Com crianças até 10 anos, o método lúdico, em que se utilizam brinquedos, jogos, simulações, livros de histórias e ferramentas de arteterapia, é essencial para que o paciente possa se expressar simbolicamente, revelando conteúdos inconscientes.  Essa metodologia, desenvolvida por Melanie Klein, facilita a relação terapêutica e, através do brincar, a criança pode elaborar melhor as situações da vida, da família e do mundo a sua volta.

Com as crianças mais crescidas e os adolescentes, também se aplicam algumas técnicas projetivas, porém a terapia transcorre de forma mais dialogada e o paciente encontra na troca com o terapeuta um acolhimento que lhe permite se sentir seguro e explorar as questões ligadas a sua problemática.

Em geral, os jovens pacientes chegam ao consultório em virtude de encaminhamentos escolar ou médico ou por conta da percepção de um dos pais ou cuidador próximo de que algo não vai bem no comportamento da criança ou adolescente. Entre os sintomas e indicações que costumam ser tratados com bons resultados na psicanálise infantil estão os quadros de enurese noturna, fobias, déficit de atenção, hiperatividade, baixa de rendimento escolar, vício de internet, timidez, insegurança, agressividade, terror noturno, depressão, doenças orgânicas  de origem emocional, distúrbios alimentares, traumas sexuais, separações, lutos, e desvios comportamentais.

É importante que a família esteja consciente de que o processo para o jovem é delicado e dolorido e que os adultos precisarão colaborar muitas vezes se tratando também e participando sempre que for convidado a auxiliar no percurso terapêutico. A criança em geral é um representante das feridas mal tratadas nas relações familiares.

PSICOTERAPIA INDIVIDUAL DE ADULTOS
PSICOTERAPIA DE CASAL
Menu