Os grupos terapêuticos são formados por pessoas que compartilham sofrimentos e questões. Em geral estão passando por problemas semelhantes e encontram no grupo um lugar de acolhimento e troca. Durantes as sessões, os pacientes se sentem confortados, e são convidados a expor seus sentimentos, indignações e dores para que possam se ajudar mutuamente. Como exemplos de alguns grupos encontramos mães que perderam filhos, experiência que coloca essas mulheres num lugar de eterna dor e vazio  com adoecimento emocional profundo; as mães e pais de homossexuais, que sofrem e escondem essa realidade, com muita culpa, sentindo-se angustiados com sentimentos conflitivos e constrangimento social; mulheres com problemas de relacionamento, onde a superação dos traumas das relações passadas podem ser trocadas e se reverter em aprendizado e crescimento; os compulsivos, que precisam entender a natureza profunda de seus ímpetos por alimentos, compras, sexo, limpeza, etc. Enfim, o trabalho com esses e outros grupos, consegue fazer com que as pessoas agreguem muito umas as outras, pois preconceitos, questões íntimas e delicadas, são abordadas de modo responsável, sincero e construtivo.

Os grupos terapêuticos se formam a partir de 3 ou mais integrantes que desejam obter ajuda a partir da experiência em conjunto e com a intervenção do psicólogo, que, sempre presente aos encontros,  motiva os participantes a se colocarem, pontuando os fatores relevantes para o crescimento do grupo e intervindo como facilitador nas interpretações e diálogos. A participação em grupos terapêuticos tem se mostrado muito eficaz na superação de sofrimentos e obstáculos psicológicos porque estimula a sensação de pertencimento, incentivando a união e a troca de afeto.